Já não há paciência… para as conversas nostálgicas sobre o “brincar na rua” de antigamente, muitas vezes alimentadas por pais que, ironicamente, pouco ou nada fazem para contrariar essa realidade.
Detesto… a falta de sensatez.
A ideia… é ser feliz, não fazer fretes e não viver à sombra das opiniões alheias.
Questiono-me se… vale mesmo a pena usar a pretensão e a arrogância para humilhar o outro.
Adoro… a sensação de estar perto dos 40 e ainda fazer grandes amizades. Não é a duração que define o valor de uma amizade bonita, mas sim a sua essência.
Lembro-me tantas vezes… das “barbies” que não eram verdadeiras barbies, mas que o meu pai dizia que eram e que me trazia da ‘loja dos 300’ da Marinha Grande sempre que eu ficava doente em casa.
Desejo secretamente… que todos os lares de idosos se transformem em lugares mais acolhedores, onde os residentes possam ser levados à rua diariamente para respirar e desfrutar da natureza. Que sejam espaços harmoniosos, com pessoas disponíveis só para conversar com os idosos, sobre tudo e sobre nada, e que deixem de ser ambientes sombrios, onde os gemidos e o som constante da televisão dominam o fundo das salas.
Tenho saudades… dos três meses de férias na casa da Praia das Paredes, onde quase todas as semanas juntava os meus quatro avós.
O medo que tive… de perder dois dos meus filhos quando nos pediram para assinar um termo de responsabilidade porque corriam risco de vida.
Sinto vergonha alheia… das pessoas que insistem em perguntar a crianças se já têm namorado/a. O futuro… da sociedade seria muito mais promissor se a empatia prevalecesse.
Se eu encontrar… a minha professora de História do secundário fujo. Mentira. Já a encontrei atrás de mim na caixa do supermercado, não fugi e confirmei que continua louca.
Prometo… dedicar mais tempo à minha ansiedade e às minhas dores de costas.
Tenho orgulho… no meu marido e nas quatro pessoas incríveis que estamos a criar