O prazo para a elaboração do Plano de Pormenor de Salvaguarda do Campo Militar de S. Jorge, que irá definir o que se poderá fazer no local onde portugueses e espanhóis travaram a Batalha de Aljubarrota, foi prorrogado por mais um ano, com o presidente da Câmara de Porto de Mós a culpabilizar a Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) por mais este atraso.
Jorge Vala acusa este organismo “obstaculizar o processo”, alegando que a proposta de plano elaborada pela equipa técnica contratada pelo município aguarda “há mais de um ano” pelo parecer da DGPC para que possa ser colocada em discussão pública.
“A câmara não está disponível para ‘estoirar’ mais dinheiro só porque alguém, por capricho, não deixa avançar o processo”, afirmou o autarca na última reunião de câmara, onde foi aprovada a prorrogação do prazo. “A última”, garantiu Jorge Vala, que lamentou os transtornos que o arrastar da situação traz à população e empresas de São Jorge.
A título de exemplo, o autarca apontou, em declarações aos jornalistas, o caso Grupo Menezes que teve de esperar “quase três anos” pela autorização para as alterações que estão em curso no seu edifício-sede.