Já estão no distrito de Leiria os primeiros cinco refugiados do grupo de 24 que chegaram a Portugal na quinta-feira, oriundos da Itália e Grécia. Uns fugiram do Iraque outros da Eritreia. Em comum têm a vontade de querer recomeçar a vida longe da guerra.
Tecnicamente são migrantes, porque só agora vão iniciar o processo de legalização do estatuto de refugiado. Foi com um ar tímido mas de satisfação que os migrantes chegaram a Portugal. O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Alfeizerão, José Luís Castro, conta que um deles trazia na bagagem uma bandeira de Portugal, que rapidamente exibiu, levantando os dois dedos em sinal de vitória.
A primeira refeição foi no MacDonald's. “Tem comida mediterrânica e como não percebem português, puderam escolher apontando para o menu apresentado”, diz José Luís Castro, revelando que um deles viu o emblema do Sporting e relacionou-o com o Cristiano Ronaldo.
Quase nada pode ser divulgado sobre os refugiados. As ordens são das autoridades portuguesas, que querem assegurar a privacidade dos cidadãos que viveram experiências traumáticas nos seus países e arriscaram a vida à procura de um porto seguro. Também por isso, o JORNAL DE LEIRIA não foi autorizado a contactar com os refugiados que foram acolhidos pelas Santas Casas da Misericórdia de Alfeizerão e da Marinha Grande.
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