A detenção de 11 pessoas, por suspeita dos crimes de lenocínio e de tráfico de droga, na madrugada de hoje, em Pombal, resultou de uma investigação de dois anos da GNR.
Segundo o comandante do Destacamento Territorial de Pombal da GNR, Henrique Faria, a investigação iniciou-se há cerca de dois anos, "na sequência de uma denúncia de lenocínio", enviada pelos serviços do Ministério Público de Pombal, para investigação.
O comandante salientou que os crimes de lenocínio e de tráfico de droga, por norma, estão ligados. "Teríamos um indivíduo responsável pelo crime de lenocínio e também ligado à exploração do estabelecimento. Acabaria por ser ele traficante e consumidor de produto estupefaciente, e algumas destas senhoras também eram consumidoras", informou.
O comandante esclareceu ainda que, dos onze detidos, dois irmãos estrangeiros estarão indiciados do crime de lenocínio. "Os restantes estarão ligados aos crimes de tráfico de estupefaciente e de posse ilegal de armas."
Da operação policial resultou a apreensão de uma viatura, 29 gramas de heroína, 137,2 gramas de haxixe, 131,3 gramas de cannabis, 20 pastilhas de ecstasy, 0,5 gramas de MDMA, 0,8 gramas de cocaína, nove balanças digitais, 15 telemóveis, armas brancas, gás lacrimogéneo e computadores.
Foram ainda apreendidos sete armas de fogo, várias munições, 624 preservativos, "outros objectos relacionados com a prática de actos sexuais e 2395 euros em notas."
Segundo o comandante do Destacamento Territorial de Pombal da GNR, a operação de hoje envolveu mais de 170 elementos dos comandos territoriais de Leiria, Santarém, Aveiro, Coimbra e Unidade de Intervenção de Lisboa, que deram cumprimento a 14 mandatos de busca e cinco mandatos de detenção, "culminando com a detenção de 11 pessoas" de nacionalidade portuguesa e estrangeira, com idades entre os 19 e os 43 anos.
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