Por enquanto, sabe-se que o Mosteiro da Batalha apresenta métodos de construção típicos da Idade Média e que existem estruturas possíveis de interpretar como túmulos de localização até agora desconhecida. São resultados do estudo geofísico liderado pela Universidade de Aveiro e realizado para dar resposta a perguntas de arqueólogos e engenheiros civis.
Segundo revelou Manuel Senos Matias, o coordenador da pesquisa, à agência Lusa, no terreno por baixo da capela sul, e à entrada da Abadia, "o método de georradar revela manchas de geometria rectangular com orientação este-oeste que podem corresponder a túmulos". Recorde-se que no Mosteiro da Batalha está instalado o panteão familiar de D. João I, onde se encontra sepultada a Ínclita Geração.
Os investigadores levaram a cabo um estudo 3D por baixo do lajeado da igreja, utilizando métodos de resistividade eléctrica e recorrendo a um dispositivo desenvolvido especialmente para este caso. Também as paredes e colunas foram objecto de novas análises, incluindo na zona da Capela do Fundador e na Sala do Capítulo. Para desvendar os segredos do monumento, recorreram a prospecções por georradar, resistividade eléctrica e ondas sísmicas.
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