O Centro para o Desenvolvimento Rápido e Sustentado do Produto do Politécnico de Leiria (CDRsp/IPLeiria) criou máquinas que fazem a impressão digital directa de um ou vários órgãos a intervencionar. Com esta solução, que em breve poderá ser utilizada em unidades hospitalares, o CDRsp permite que “os clínicos possam treinar e planear o procedimento previamente em modelos físicos multimaterial e multicores, nas dimensões reais do paciente”.
Em comunicado, o IPLeiria especifica que “as ferramentas e tecnologias de realidade aumentada desenvolvidas pelo CDRsp/IPLeiria, a aug.MEDICAL e o medAUGtraining permitem, respectivamente, juntar dados imagiológicos, digitalizados e termográficos em realidade aumentada para uma abordagem integrada; e visualizar e interagir com uma imagem, para aprendizagem e/ou planeamento de procedimentos”.
Artur Mateus, subdirector e investigador do CDRsp/IPLeiria, explica que “as potencialidades da impressão digital directa na saúde são inúmeras” e que os seus investigadores se têm dedicado a desenvolver soluções nesta área, em colaboração estreita com clínicos, no sentido de poder “cada vez mais, responder às necessidades reais dos profissionais de saúde, e também às necessidades dos utentes”.
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