O troço do IC2 no concelho de Leiria era um dos pontos negros de acidentes de viação. Só entre a ponte dos Marinheiros e a Ferrus morreram duas pessoas em menos de duas semanas, em Outubro de 2014. A população saiu à rua e a reivindicação pela colocação de separadores centrais para evitar colisões frontais concretizou-se. A GNR confirma que não há mortes a lamentar desde então.
Segundo Comando Territorial de Leiria da GNR, entre o quilómetro 123 e o quilómetro 136, entre 1 de Junho de 2015 e 31 de Outubro de 2016, registaram- se 151 acidentes de viação, dos quais resultaram 53 feridos leves e um ferido grave.
Em 2014, a morte de um lojista de Leiria revoltou os leirienses que disseram basta!. Um movimento nasceu nas redes sociais e rapidamente foi subindo de tom e pressionou o poder local e a Infraestruturas de Portugal. Um corte de estrada pacífico no final do mês de Outubro desse ano serviu para homenagear as vítimas e exigir um separador central “desde a A19 em Leiria, até à localidade do Barracão”, realçando que “são cerca de 15 quilómetros onde acontecem frequentemente acidentes com fatalidades”.
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