“Não se verificam, nem se prevêem, constrangimentos no fornecimento de gases medicinais aos hospitais, nomeadamente ao Centro Hospitalar de Leiria e Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra”, informa fonte da Administração Regional de Saúde do Centro, notando que, “relativamente aos combustíveis, o abastecimento aos hospitais e centros de saúde está garantido através da Rede de Emergência de Postos de Abastecimento”.
O esclarecimento da ARSC surge após um comunicado da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram), noticiado pela agência Lusa, que alertava que os abastecimentos a hospitais das zonas de Lisboa, Leiria e Coimbra estariam “nas próximas 24 horas, seriamente comprometidos”, em função da greve dos motoristas.
Questionado pela Lusa sobre qual o tipo de abastecimento concreto que poderá faltar, o advogado da Antram, André Matias de Almeida, esclareceu que se trata de gás criogénico, utilizado em equipamentos médicos.
De acordo com a Antram, os serviços mínimos foram “novamente incumpridos" esta terça-feira de manhã na região centro, daí André Matias de Almeida considerar "urgente que o Governo decrete a requisição civil total para quem, insensível sequer ao abastecimento a hospitais, insiste em incumprir os serviços mínimos”.