“A pedido do Município de Leiria”, o projecto do Jardim Cívico “continuará de outra forma e irá ser requalificado e colocado no Agrupamento de Escolas de Marrazes de modo a dar um novo impulso em contexto educativo, potencializando as suas premissas no sentido da continuidade e inovação”, lê-se hoje numa publicação da organização do Festival A Porta divulgada através das redes sociais.
Desenvolvido em parceria com o colectivo Til, o Jardim Cívico surgiu na praça do Centro Cívico, no centro histórico de Leiria, na edição 2019 do Festival A Porta.
“Neste lugar, plantou-se uma horta comunitária, construiu-se mobiliário urbano para se estar, conversar, namorar, reflectir e respeitar, realizámos um debate cívico, projectámos um filme, houve concertos, regámos as plantas, riu-se e chorou-se muito, vimos crianças a brincar, pais a sorrir, amigos e desconhecidos a almoçar, mas acima de tudo vimos vida a acontecer”, refere a organização do Festival A Porta, que, na mesma mensagem, agradece a todos os colaboradores, voluntários, moradores, vizinhos, comerciantes, parceiros e toda a comunidade que ao longo de oito meses criou e cuidou de um espaço “para todos e que foi pensado e construído por todos”.
Em Dezembro último, os “problemas de gestão e manutenção” do Jardim Cívico tinham motivado uma carta aberta, escrita pelo colectivo Til, com o objectivo de lançar o mote para uma reflexão sobre a forma como cidadãos e Câmara Municipal de Leiria se vão relacionando com o espaço público na cidade.