Cinco anos depois da colocação da primeira pedra da obra, foi com alegria que o cardeal António Marto, bispo de Leiria-Fátima, benzeu esta tarde as novas instalações do Centro Social Paroquial de Regueira de Pontes, Leiria.
“Um momento de júbilo” para uma freguesia que “há tanto tempo desejava” este equipamento social, e um marco “particulamente importante em tempo de pandemia, que nos ensinou que ninguém se salva sozinho” e que “temos de cuidar uns dos outros”, disse António Marto na cerimónia.
A ocasião contou com a presença da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, que considerou que as novas instalações demonstram a capacidade da direcção do Centro Social de “ser visionária, de antecipar e de arriscar, mas pondo em primeiro lugar as pessoas”.
A governante lembrou a dificuldade que tem sido encontrar pessoas para trabalhar nos lares e afirmou que o sector social está cada vez mais carente de recursos humanos. “É preciso responder às necessidades do presente, mas a olhar para o futuro”. Isso faz-se encontrando novas respostas e equipamentos sociais, “que valorizem as pessoas e quem neles trabalha”.
“Não nos esqueçamos nunca que isto [novas instalações do centro social] é graças a quem aqui trabalha, que está dedicado 24 horas por dia ao serviço dos outros. Saber valorizar quem está ao serviço dos outros é também o futuro do sector social, considerou Ana Mendes Godinho.
[LER_MAIS] Sérgio Henriques, presidente da direcção do Centro Social, agradeceu aos “muitos que de forma gratuita deram o seu saber e o seu tempo para que hoje nos encontrássemos em festa”.
Reconheceu que “talvez assuste” o valor de 4,6 milhões de euros de custo da obra, “porém os audazes não se assustam, pois sabem que a corresponsabilidade de pessoas e instituições torna o impossível em possível e leva a efeito o que é bom, belo e digno”.
Por isso, renovou o apelo ao “sentido comum de responsabilidade, que fará com que os 2,8 milhões em dívida se venham a esbater e assim a instituição possa ter uma tranquilidade económica que lhe permitirá sem receios a dedicação total aos seus objectivos”.
Vítor Matos, presidente da Junta de Freguesia de Regueira de Pontes e vice-presidente da direcção do Centro Social Paroquial, sublinha que as novas instalações são uma obra “de toda a comunidade, porque se envolveu nela”. Espera que venha a haver apoios do Estado para ajudar a minorar o envididamento e mostra-se convicto que passada a pandemia a comunidade voltará a mostrar-se “ainda mais solidária e contributiva” nos eventos que voltarão a ser organizados para angariar fundos.
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