O incêndio que deflagrou na madrugada de domingo no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, em Porto de Mós, continua a consumir povoamente florestal há cerca de 34 horas.
Segundo o comandante dos Bombeiros Voluntários de Porto de Mós, Elísio Pereira, os operacionais estão a conseguir controlar partes do incêndio e o combate às chamas está a “evoluir favoravelmente”.
“Esperamos conseguir entrar em fase de resolução nas próximas horas”, admitiu o comandante, salientando que a principal dificuldade que os operacionais têm enfrentado são os acessos terrestres.
Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Leiria disse referiu ainda que o fogo “continua com uma frente activa”.
Às 11:14 a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) indicava que estavam no combate ao incêndio no PNSAC, em Serro Ventoso, no concelho de Porto de Mós, 179 operacionais, apoiados por 56 veículos e cinco meios aéreos.
Segundo a mesma fonte, o fogo deflagrou à 1:49 horas da madrugada de domingo, em povoamento florestal.
A ANEPC alertou para um aumento “muito grande” do risco de incêndio até terça-feira em todo o continente português, em especial a norte do rio Tejo. “Vamos ter tempo quente e seco, com vento de leste e pouca humidade. Vamos ter um aumento do risco de incêndio muito grande. Até à próxima terça-feira, o país, na sua generalidade – com maior incidência a norte do rio Tejo –, vai assistir a um aumento muito significativo do risco de incêndio. E este aumento vai também trazer muitas dificuldades ao dispositivo no combate aos incêndios rurais”, afirmou o comandante de agrupamento distrital da ANEPC Pedro Nunes, citado pela Lusa.
O país encontra-se em alerta laranja até às 23:59 de 8 de Setembro, terça-feira.