O CDS-PP volta a apostar em Horário Moita Francisco para se candidatar à Câmara Municipal da Batalha, nas próximas eleições autárquicas.
Uma nota de imprensa da campanha refere que o actual vereador da Batalha é uma “voz determinada, sincera, critica e construtiva da actual oposição neste executivo, defensor da doutrina social da igreja e da democracia cristã”.
O CDS revela ainda que se apresenta aos munícipes batalhenses “com listas próprias”, que “incluem profissionais jovens e menos jovens, com carácter e determinação, livres de todas e quaisquer dependências ou interesses instalados”.
Os candidatos que integram as listas do CDS são, na sua grande maioria, pessoas sem filiação partidária, refere a mesma nota.
“Toda a actual conjuntura é um desafio à nossa capacidade de intervenção e de resposta, enquanto candidatos autárquicos, na defesa do poder local democrático disposto a bater-se pela participação cívica, pela transparência, pela sinceridade e pelas reformas políticas que permitam aprofundar a democracia livre”, acrescenta a mesma nota.
Considerando que a candidatura do CDS-PP terá de “ser cada vez mais próxima de toda a comunidade”, o comunicado salienta que o desafio será “concentrar a capacidade unificadora e inovadora do capital humano, a energia social, os recursos técnicos, tecnológicos, científicos, culturais, educacionais, económicos, financeiros, ecológicos e ambientai” neste contexto de pandemia.
“O desafio do poder local e dos seus autarcas para a nossa Batalha, passam, nos próximos anos, por serem capazes de definir um novo enquadramento de modelo social, à escala no concelho, em que, o estado, autarquia, empresas e munícipes, todos em conjunto, consigam proporcionar melhores condições de vida à comunidade, sem abdicarmos dos direitos fundamentais”, frisa ainda a mesma nota.
Com os lemas “Batalha no Coração”, “Golpilheira no Coração”, “Reguengo de Fetal no Coração” e “São Mamede no Coração”, o CDS-PP considera estar “livre para defender” os “princípios e compromissos, com rigor, respeito e responsabilidade, dia após dia”.
“Queremos abrir o concelho a todos os batalhenses e não só a compadrios que estão instalados e que se querem instalar. É preciso acabar com a centralização do poder numa só pessoa e dar prioridade ao desenvolvimento económico, trazendo mais indústria”, afirma o candidato.
Horácio Moita Francisco salienta que pretende uma “Batalha mais sustentável, mais social, mais associativa e mais jovem, com abertura para o diálogo, algo que não tem acontecido”.
“É preciso criar igualdade de oportunidade para todos, com maior proximidade às pessoas e apostar na competitividade internacional”, acrescenta o actual vereador.
Para Horácio Moita Francisco, a autarquia tem de “ser mais rápida a emitir as licenças e é preciso rever o PDM [Plano Diretor Municipal], pois, como está, tem impedido alguns jovens de se fixarem no concelho, uma vez que não podem construir em terrenos deixados pelos pais”.
O candidato assumiu que este é o “último serviço” que presta ao CDS-PP e só aceitou recandidatar-se “pelos batalhenses” e por a concelhia não apoiar a candidatura independente liderada por Raul Castro.
“Não faz sentido alguns que até foram lançados pelo CDS-PP, passaram por outro partido e agora voltem como independentes”, adianta.
(Notícia actualizada com declarações do candidato às 14:25).