A Câmara de Leiria aprovou hoje, terça-feira, os projectos de execução para a construção das novas instalações das extensões unidades de saúde de Amor e da Bidoeira de Cima, num investimento de quase 1,8 milhões de euros.
Os novos edifícios serão construídos ao abrigo de protocolos com a Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro, também aprovados esta tarde, em reunião de Câmara.
A unidade de Amor será construída de raiz perto da Junta de Freguesia, enquanto, na Bidoeira, serão requalificadas as antigas instalações de um estabelecimento de ensino, informa uma nota de imprensa do Município.
A base de concurso público para a unidade de Amor é de cerca de 1,1 milhões de euros. O edifício terá uma área bruta de construção de 487 metros quadrados e será construído num terreno com 1.400 m2, contemplando um estacionamento com 15 lugares.
A empreitada da nova extensão de saúde na Bidoeira, que deverá custar 781 mil euros, prevê uma área bruta de construção de 343 m2, em terreno com 1.100 m2 Neste caso, serão disponibilizados mais de 20 lugares de estacionamento.
“A saúde é uma área extremamente importante e este investimento não está isolado. Há um histórico dos centros de saúde que foram construídos ou melhorados. A autarquia aposta na melhoria das condições dos nossos centros de saúde e estamos a preparar a intervenção em Parceiros e Azoia. Não é porque há eleições que fazemos estas obras”, disse o presidente da Câmara, durante a reunião de executivo.
Respondendo às críticas dos vereadores do PSD pelo momento escolhido para o lançamento do concurso, a poucos meses das eleições, Gonçalo Lopes alegou ainda que há uma “janela de oportunidade” para estes investimentos, com a comparticipação de fundos comunitários a 85%.
O Município de Leiria irá “aproveitar para melhorar a rede de cuidados de saúde primários, num concelho que está entre os melhores na qualidade de vida”, reforçou o autarca.
Neste momento, está também a decorrer o concurso público para a construção do novo centro de saúde de Parceiros, que irá servir ainda as populações de Azoia e Barosa, que será objecto de uma candidatura a fundos comunitários.