A festa do centenário foi feita num registo minimalista, em formato online, mas a Sociedade de Instrução e Recreio 1.º de Maio quer dar provas de vitalidade, pelo que muitos outros marcos hão-de ser celebrados com a presença de todos, acredita Cristina Sousa, presidente de direcção desta colectividade, que é a mais antiga da Marinha Grande.
A SIR 1.º de Maio nasceu há 100 anos, porque um filho da terra regressou do Brasil e entendeu que precisava de um espaço onde pudesse reencontrar e privar com todos os amigos que tinha deixado no lugar de Picassinos durante os anos em que esteve emigrado. A constituição da sede viria a acontecer pela mão de seis sócios: Augusto Gomes, Manuel Gomes, Manuel Francisco Agostinho, João Moiteiro, Rodrigues Oliveira e José da Silva Roque.
Ao longo de um século, muitas actividades foram passando por esta casa, desde xadrez à luta livre, passando pelas projecções de cinema, em 1956.
Actualmente, explica Cristina Sousa,[LER_MAIS] a colectividade tem 1.235 sócios, um rancho folclórico à beira de celebrar 40 anos, 12 equipas de andebol, promove ainda patinagem, yoga, ginástica e acolhe treinos de futsal. Dá formação a mais de uma centena de jovens atletas.
E a pandemia não tolhe a ambição da SIR 1.º de Maio, que quer construir um pavilhão novo, com condições para receber campeonatos nacionais de andebol. E para o antigo pavilhão não faltam projectos. Um deles é a fundação de um centro de dia para acolher os seus associados.