O mais recente número da revista Water publica o resultado de um estudo liderado por duas investigadoras do Centro de Investigação Aplicada em Gestão e Economia (CARME), do Politécnico de Leiria, cuja conclusão refere que a tecnologia baseada em algas é a mais sustentável em termos económicos e ambientais para as empresas de tratamento de águas residuais.
Eleonora Santos e Inês Lisboa fizeram a comparação com os sistemas de tratamento convencionais, e, em particular, com o sistema de lamas activadas.
Segundo um comunicado da instituição de ensino superior, “o estudo, que discute aspectos tecnológicos e de gestão que conduzem a uma maior poupança de energia nas empresas portuguesas de tratamento de águas residuais, foi desenvolvido numa parceria pluridisciplinar com investigadores da Universidade da Beira Interior e da Shannon Applied Biotechnology Centre, de Limerick, na Irlanda”.
A nota adianta que a tecnologia baseada em algas “apresenta um potencial de redução dos custos operacionais de energia entre 0,05-0,41 €/m3 e 15,4-180,8 €/habitante, em comparação com o lodo activado e outros métodos convencionais. Esta tecnologia permite ainda a eliminação da pegada de carbono, ao poupar cerca de 45 kg de CO2 por habitante por ano”.