Iniciadas há quase dez anos, as obras de requalificação da Torre Sineira de Leiria ainda não foram terminadas. E sem essa conclusão, não pode avançar o projecto de musealização do espaço e, consequentemente, a abertura ao público.
Director do Departamento do Património Cultural da Diocese de Leiria- Fátima, Marco Daniel explica que “mercê de uma infiltração de água provocada por um problema de drenagem no piso do campanário” da Torre Sineira, “a obra não pode ser ainda dada por terminada”. E, “sem que a obra estrutural” seja considerada concluída, “os trabalhos [de musealização] não poderão avançar”, assume o técnico.
Segundo Marco Daniel, a reparação do problema de infiltração “está em fase de resolução”, pelo que, haverá depois condições para passar à fase de musealização da torre, existindo já algum trabalho feito ao nível da museografia. “Já há equipamentos museográficos instalados”, revela, explicando que o projecto contempla a “organização de conteúdos apresentados a partir de espólio histórico e artístico da Diocese de Leiria-Fátima”.
Em 2014, aquando da classificação da Sé de Leiria como monumento nacional, a Torre Sineira e a antiga casa do sineiro já estavam em obras de requalificação, num investimento de cerca de 305 mil euros feito ao abrigo de protocolo firmado entre a Direcção Regional de Cultura do Centro (DRCC) e a Diocese de Leiria-Fátima.
Já em 2016, o Município de Leiria, a Diocese e a DRCC assinaram um outro protocolo, agora com vista à criação de um museu na Torre Sineira. Previa-se que a intervenção arrancasse em 2018 e que ficasse concluída no início de 2021, de forma a “complementar” as obras de requalificação do espaço, equipando o imóvel com “uma exposição que pretende enriquecer a Torre Sineira com peças do espólio histórico-artístico da Diocese de LeiriaFátima”.
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