As obras no Castelo de Leiria realizadas entre 2019 e 2021 criaram condições para as cisternas serem facilmente visitadas pelo público e é lá que está patente a exposição Gota de Água, inaugurada na quinta-feira, 18 de Agosto, com trabalhos do escultor Filipe Curado.
Anteriormente, este ano, também o programa Ágora recorreu às cisternas do Castelo de Leiria para mostrar arte contemporânea: a instalação Fragmento de João Pedro Fonseca e a instalação Gesture of Void pela Carincur.
A exposição Gota de Água é a primeira a ocupar as cisternas e vai manter-se até 12 de Outubro.
Três peças, executadas a partir de mármore alentejano, simbolizam a morte, a anabiose e a vida.
No primeiro capítulo do Ágora, em Julho, João Pedro Fonseca propôs-se questionar distintas formas de fragmentação do “eu” em várias representações sociais, através da instalação Fragmento.
Em Agosto, também no contexto do Ágora, a instalação Gesture of Void, do projecto artístico Carincur, apresentou o humano como conjunto híbrido de matérias, contrariando a ideia de que os corpos são necessariamente ou apenas humanos.
A reabertura do Castelo de Leiria com as novas condições de visitação das cisternas ocorreu em Maio do ano passado.