É um acréscimo de, aproximadamente, 30% de candidaturas. Têm origem em 43 países e destaca-se a participação significativa de autores dos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Itália.
A segunda edição do Mimo Video Art recebeu cerca de 300 trabalhos – em rigor, são 294.
“Superou todas as expectativas”, reconhece a organização, a cargo do museu da imagem em movimento, o m|i|mo, em Leiria, onde as obras seleccionadas vão ficar patentes ao público.
O Mimo Video Art é um espaço dedicado à exposição de obras artísticas de vídeo arte e ensaio visual ou experimental que pretende integrar um ambiente imersivo vanguardista na estrutura narrativa do museu e que, na primeira edição, em 2022, acolheu Eco, de Francesca Leoni e Davide Mastrangelo (Itália), Indiginatu_2, de Welket Bungué (Portugal, Guiné-Bissau) e Nexum, de Flavia Mazzanti (Áustria).
Logo na primeira edição, chegaram ao m|i|mo mais de 200 submissões, de 35 países.
Este ano, os curadores (Bruno Carnide e Cátia Biscaia, de Leiria, ambos realizadores) consideram que a diversidade de origens “reflecte a abrangência e a relevância global do Mimo Video Art como uma plataforma para artistas de todo o mundo”.
Bruno Carnide e Cátia Biscaia vão agora escolher três obras, com base em critérios de “originalidade, inovação e relevância artística”, que serão apresentadas durante a Bienal de Cinema de Leiria, entre os dias 27 de Outubro e 5 de Novembro de 2023.
Até lá, as obras seleccionadas na edição de 2022 do Mimo Video Art ainda podem ser apreciadas no museu da imagem em movimento.