A Adesba – Associação de Desenvolvimento e Bem-Estar Social da Freguesia da Barreira lançou a primeira pedra para a construção da sua nova valência creche, no ano que que a instituição particular de solidariedade social está a comemorar 25 anos.
Com um investimento que ronda os 900 mil euros para construção e equipamento da infra-estrutura, a Adesba aderiu ao projecto de ‘creche-tipo’ criado pelo Município de Leiria, que disponibilizou às instituições que pretendessem candidatar-se com este modelo, beneficiando de uma redução dos custos relativos à elaboração dos projectos e assim como ganhos de tempo.
“Abraçámos esse desafio e vamos instalar a nova valência de creche no Telheiro, próximo do pavilhão gimnodesportivo, ficando enquadrado num conjunto de respostas para crianças, Nomeadamente ATL e pré-escolar”, explica ao JORNAL DE LEIRIA Luís Viana, presidente da Adesba.
Segundo o dirigente, a candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência aprovada não garante apoio a 100%, pelo que a instituição conta com algum financiamento da Câmara de Leiria e de fundos próprios. “Esperamos abrir portas no ano lectivo de 2025/26”, revela Luís Viana.
A creche dará resposta a 42 crianças. O projecto contempla dez vagas para o berçário, 14 para quando os bebés dão os primeiros passos e 18 até aos 3 anos. “Não teremos pré-escolar, uma vez que essa resposta já está garantida na zona”, explica o presidente da Adesba.
A Associação de Desenvolvimento e Bem-Estar Social da Freguesia da Barreira nasceu para dar resposta à terceira idade, tendo uma estrutura residencial para pessoas idosas, serviço de apoio domiciliário e centro de dia. “Chegámos a ter ATL, apoio ao estudo, transporte e refeições. Com o prolongamento na escola assumido pela autarquia deixámos de ter essa valência”, explana.
Luís Viana revela ainda que a Adesba foi desafiada pela Segurança Social a dar resposta ao internamento social. “Estamos a ver se é possível fazer alguns ajustes na nossa estrutura residencial para podermos receber alguns dos idosos que permanecem no hospital, após alta, por terem sido abandonados pela família ou por não terem para onde ir.”