A era digital assenta em princípios de sustentabilidade e ecologia, como a utilização de materiais recicláveis e a redução do uso de plásticos e combustíveis fósseis não renováveis.
O método para alcançar estes objetivos passa, em grande medida, pelo desenvolvimento de tecnologia diversificada, como a IA, que permite a utilização mais eficiente de recursos, poupando o desperdício de meios materiais e humanos. Além disso, procura-se igualmente evitar todo o tipo de deslocações desnecessárias, já que estas representam um desperdício de combustíveis e uma fonte de emissões de gases nocivos.
Ora, em termos práticos, a revolução digital tem sido materializada através da utilização de computadores e smartphones, que, apesar de permitirem procedimentos e estilos de vida mais sustentáveis e eficientes, continuam a ter impactos ambientais, que é preciso otimizar, de forma a que a era digital seja verdadeiramente exemplar.
Porém, apesar destes desafios, é evidente que a utilização dos meios digitais é, na atualidade, o caminho que de forma mais completa contribui para a preservação do meio ambiente.
Plataformas de prestação de serviços
Assim, nos serviços públicos, já é possível tratar de uma série de assuntos burocráticos a partir das plataformas desenvolvidas para o efeito, tornando desnecessárias as deslocações a repartições públicas. Estas plataformas permitem, por exemplo, renovar a carta de condução, o cartão de cidadão ou marcar consulta no centro de saúde, consulta essa que poderá ser realizada por videochamada em qualquer lugar, a partir de PCs, ou em qualquer dispositivo móvel com acesso à Internet.
Esta maior flexibilidade do atendimento público resulta, sem dúvida, em maior eficiência na prestação de serviços e em conforto acrescido para os utilizadores.
E-commerce
As plataformas de comércio digital, como Amazon, Shein ou Temu, permitem que tenhamos acesso a vastos catálogos de produtos de forma rápida e cómoda, em nossas casas ou onde entendermos, deixando de ser necessárias deslocações para fazer compras. Desta forma, poupa-se o ambiente e também o nosso tempo.
O mesmo conceito foi aplicado à restauração, com apps como Uber Eats, Glovo ou noMENU, que nos permitem encomendar todo o tipo de refeições. Os pratos de cozinha portuguesa, vegetariana, oriental, ou outras, chegam-nos em minutos e sem trabalho!
Plataformas de entretenimento
O entretenimento digital e a sua praticidade suscitaram uma enorme adesão junto dos utilizadores. De facto, através de plataformas como Netflix, Disney+ ou Prime Video, os apreciadores de filmes e séries passaram a ter disponíveis catálogos abrangentes de títulos dos mais diferentes géneros, nos seus smartphones ou em qualquer dispositivo com acesso à internet, podendo assistir a estes conteúdos em qualquer hora ou lugar.
Estas plataformas tornaram desnecessárias ou facultativas as deslocações a uma sala de cinema, potenciando não só a poupança de recursos, como a flexibilidade no acesso a conteúdos mais diversificados.
Os mesmos tipos de plataformas foram desenvolvidos para disponibilização de música, levando ao quase desaparecimento dos CDs, o que permitiu a redução do uso de plásticos e dos recursos empregues para os produzir. Assim, mais uma vez, sustentabilidade, flexibilidade e diversificação de conteúdos aliam-se, para benefício dos utilizadores.
Gaming
No Gaming, as preocupações com a sustentabilidade traduziram-se inicialmente na disponibilização de títulos digitais. O objetivo era igualmente reduzir a produção de plásticos. Porém, foi-se mais longe, com o desenvolvimento de plataformas digitais de jogos, onde, mediante subscrição, os utilizadores têm acesso a vastos catálogos de títulos.
Efetivamente, nos catálogos do PS Plus e do Game Pass estão disponíveis, além de muitas novidades, clássicos de encher o olho, como Lego Star Wars II: The Original Trilogy, Caçador de Fantasmas ou Minecraft. Assim, de forma sustentável e ecológica, e sem terem de comprar os títulos, os gamers têm acesso a uma grande variedade de jogos. Ecologia e diversidade de conteúdos dão novamente as mãos.
iGaming
O iGaming é por natureza sustentável, permitindo que os jogadores acedam online a uma grande diversidade de jogos de casino, sem terem para tal de se deslocar a uma sala física. Efetivamente, na ótica do utilizador, o iGaming dispensa a utilização de praticamente todos os recursos físicos, à exceção do smartphone ou de outro dispositivo com acesso à internet. Para aceder a este tipo de conteúdos não são necessários plásticos, nem combustíveis poluentes.
O iGaming é, assim, mais um aliado da ecologia, baseado precisamente na tecnologia digital. De facto, as plataformas especializadas que disponibilizam conteúdos de casino, permitem que os utilizadores acedam a abrangentes seleções de slots, roleta e Blackjack, onde quer que estejam, a partir dos seus smartphones e em todos os dispositivos com acesso à internet.
Estas plataformas caracterizam-se ainda pelos catálogos diversificados, como vários temas de slots e diferentes variantes de blackjack, para ir ao encontro de diferentes preferências. Além do mais, usam também software realista, proporcionando desse modo experiências de jogo que em nada ficam aquém da dos casinos físicos.
Embora a era digital tenha ainda de vencer o combate da produção de lixo tecnológico, de forma a tornar-se isenta no que respeita a impactos ambientais, é claro que os métodos e procedimentos que propõe são os mais sustentáveis e eficientes para o ambiente, para além de significarem mais diversidade e conforto para os utilizadores.