“Tudo aquilo que está previsto nos fundos comunitários e tem verba assegurada será feito; o que não está previsto e não tem verba assegurada, até 2020 não será feito”. António Costa respondeu assim quando questionado, ontem à noite, em Leiria, sobre a abertura de um aeroporto em Monte Real e sobre a requalificação da linha do Oeste no troço a norte de Caldas da Rainha.
O primeiro-ministro falava num jantar-conferência sobre investimento e crescimento económico na Quinta do Paul, Ortigosa, onde, já em período de debate frisou que “o País só terá capacidade de financiar infra-estruturas através dos fundos comunitários”.
O actual ciclo de fundos comunitários “está fechado até 2020” e há que “acelerar a sua execução”. Para António Costa, “qualquer renegociação” que pudesse vir a fazer-se iria atrasar os investimentos programados.
O primeiro-ministro defendeu que a primeira prioridade deve ser executar o quadro actual de investimentos programados, que foi “negociado por um governo legítimo”, mas também considerou que em 2018 há que fazer votar na Assembleia da República, por maioria de dois terços, um programa de grandes infra-estruturas.
Considerou “essencial” o apoio de dois terços da AR, “porque o quadro de grandes infra-estruturas não pode ficar na dependência de uma maioria conjuntural, deve ter apoio político alargado, para que, independentemente da maioria do Governo, a sua execução tenha continuidade”.
Leia mais na edição impressa, na próxima quinta-feira