O Programa Operacional Regional do Centro (Centro 2020) aprovou 100 projectos para remoção de fibrocimento em edifícios escolares da região Centro, representando um investimento total de 11,4 milhões de euros.
Segundo a CCDRC, estão aprovadas obras nos municípios de Leiria, Bombarral, Peniche, Porto do Mós, Marinha Grande, Pombal e Ansião.
A ministra da Coesão Territorial disse hoje, em Coimbra, que até ao final do ano a totalidade das escolas dará por concluída a remoção de fibrocimento.
“Até ao final do verão, 85% das escolas com os trabalhos totalmente feitos e até ao final do ano 100% das escolas”, salientou hoje de manhã Ana Abrunhosa, na visita à Escola Eugénio de Castro, em Coimbra, estrutura com a maior área intervencionada na região Centro (5.664 m2).
De acordo com as previsões da governante, “haverá 15% [edifícios escolares] que por um conjunto de situações várias precisarão de mais tempo”.
“Portanto, o ideal é termos a conclusão das obras até final de 2021”.
Relativamente ao trabalho das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), “as candidaturas estão aprovadas, mas o trabalho continua de acompanhamento de obras, de análise e de realização dos pedidos de pagamento de reembolso, porque nas despesas, no que diz respeito a estas obras relacionadas com a remoção de amianto, a comparticipação é de 100%”, sublinhou.
“No âmbito do Portugal 2020 resolvemos o problema do amianto em 200 escolas, portanto essa lista de 635 escolas estava incorreta porque, ao ver escola a escola com os autarcas foi possível verificar que maior parte delas o problema já tinha sido resolvido”, explicou.
Na visita, a governante garantiu que se houver alguma escola com fibrocimento terá prioridade no próximo quadro comunitário Portugal 2030.
“Admitimos que possa haver uma ou outra situação, há escolas em que não se justificava remover o fibrocimento com amianto, porque as escolas necessitam de uma intervenção mais profunda. Para essas escolas estão a ser feitos os projetos e terão prioridade no próximo quadro comunitário, ou seja, situações onde o problema vai além do amianto”, garantiu.
Além das escolas do distrito de Leiria, a CCDR aprovou a remoção do amianto em Castelo Branco, Pinhel, Covilhã, Fundão, Belmonte, Guarda, Seia, Tomar, Torres Novas, Vila Nova da Barquinha, Constância, Torres Vedras, Alenquer, Lourinhã, Alcobaça, Caldas da Rainha, Ílhavo, Aveiro, Anadia, Águeda, Albergaria-a-Velha, Oliveira do Bairro, Ovar, Oliveira do Hospital, Arganil, Penacova, Pampilhosa da Serra, Cantanhede, Coimbra, Vila Nova de Poiares, Lousã, Montemor-o-Velho, Figueira da Foz, Tábua, Mealhada, Castro Daire, Sátão, Aguiar da Beira, Tondela, Carregal do Sal, Viseu, Santa Comba Dão e São Pedro do Sul.