Com o actual presidente de saída, devido à lei da limitação de mandatos, ainda não são conhecidos candidatos à Câmara de Porto de Mós.
A concelhia socialista já indicou o nome de Rui Marto, que integra a actual vereação e lidera a estrutura local do PS, mas ainda não aprovou a escolha.
Do lado dos sociais- democratas, há quatro nomes em cima mesa, entre os quais o de Jorge Vala, bancário e antigo líder da concelhia do PSD, e o de José Gomes Afonso, ex-presidente da câmara.
Na última reunião da Comissão Política do PS, realizada ainda em Dezembro, a estrutura pronunciou- -se a favor da candidatura de Rui Marto, mas não houve uma aprovação formal. “Foi uma primeira indicação, que apontou num determinado sentido. Mas, não há uma decisão ratificada. O processo não está fechado, pelo que, pode ainda haver um volte-face”, assegura Rui Marto, líder da concelhia.
Ao que o JORNAL DE LEIRIA apurou, na origem do impasse está a preferência de João Salgueiro, actual presidente, por Albino Januário (que tem sido o seu número dois ao longo dos três mandatos), uma posição que já foi transmitida à concelhia.
A estrutura socialista receará que uma decisão contrária à opinião do ainda presidente da autarquia lhe possa custar o envolvimento de João Salgueiro na campanha, o que, a acontecer, é encarado como uma baixa de peso.
“Dei a minha indicação, mas é à concelhia que compete decidir quem será o candidato. Espero que façam uma boa escolha. Temos obra feita e deixamos o município numa situação económica excelente. Precisamos de alguém que dê continuidade ao trabalho realizado”, afirma João Salgueiro, escusando- se a confirmar a sua preferência. “Gostaria de ver os dois [Rui Marto e Albino Januário] na lista. Um é um bom técnico. O outro um bom gestor. Fazem uma boa dupla”, acrescen
No PSD, que em Porto de Mós deverá concorrer coligado com o CDS-PP, o leque de escolhas está mais alargado, tendo já sido sondadas quatro pessoas, entre as quais Jorge Vala e José Gomes Afonso, que voltam a ser apontados como candidatos a candidatos, à semelhança do que aconteceu em anteriores autárquicas.
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