“Chegaram até nós ecos de comentários nas redes sociais que davam conta do incómodo que causa o toque da sirene.”
Começa assim uma longa publicação na rede social Facebook onde os Bombeiros Voluntários da Marinha Grande fazem alguns esclarecimentos sobre o uso da sua sirene.
A corporação explica que foi “, na última semana, obrigada a efectuar chamamento de bombeiros mediante toque de sirene para ocorrências mais gravosas”, devido ao “acumular de ocorrências em simultâneo”, estando associado ao “insuficiente número de operacionais disponíveis nas escalas de serviço”, para os quais o corpo diz não ter, “actualmente soluções”.
Os bombeiros sublinham que o uso da sirene, que incomodou algumas pessoas, é apenas utilizado “em situações extremas nas emergências, sempre que o número de operacionais é insuficiente para fazer face às urgências do momento”.
“Somos obrigados a tocar a sirene para chamar operacionais, libertando assim a operadora de central de comunicações para a gestão necessária de toda a envolvência das ocorrências, pois é inviável ter de recorrer ao telefone nessa altura.”
Os voluntários reconhecem que o ruído pode ser “gerador de stress a quem escuta”, mas a rapidez no socorro a isso obriga.
Para evitar queixas por uso da sirene para chamar operacionais para socorro à comunidade, sublinham que se estão a estudar alternativas ao toque.
“A situação desejável seria a de termos mais operacionais ao serviço no Corpo de Bombeiros, mas de momento é-nos impossível de todo suprimir estas carências”, afirma o comunicado, pedindo compreensão para um previsível uso mais acentuado da sirene, na época festiva que se aproxima.