Para que “nenhuma mulher tenha de abortar por razões económicas”, a Cáritas Diocesana de Leiria-Fátima criou o Serviço de Apoio à Maternidade em Dificuldades (SAMD).
O objectivo é ajudar famílias de baixos recursos económicos, um apoio que pode passar pelo acompanhamento da mulher durante e após a gravidez, na procura de creche para a criança ou no processo de inserção das mães no mercado de trabalho.
Para a concretizar essa ajuda, a Cáritas conta com a colaboração da rede de instituições sociais, da Segurança Social e das autarquias. Foi ainda criado o Fundo de apoio à vida, com verbas provenientes da renúncia quaresmal de 2016, que a organização espera que venha a ser reforçado com donativos.
“Com o SAMD pretende-se que estas mulheres e famílias possam acolher o bebé e que os parcos recursos económicos não sejam motivo para a perda de uma vida”, afirmou Jorge Guarda, vigário-geral da diocese, durante a apresentação pública do projecto, que teve lugar no passado dia 24.
Na ocasião, o sacerdote explicou ainda que o serviço nasceu a partir de um inquérito feito em 2012 por Élia Santiago, médica obstetra no hospital de Leiria, segundo o qual, cerca de 20% das mulheres que realizaram Interrupções Voluntárias de Gravidez (IVG) em 2010 e 2011 apontaram motivos económicos como a “causa única” para o aborto.
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