Foi assinado ontem, após o fecho desta edição, o contrato para a construção da nova unidade residencial da Cercilei (Cooperativa de Ensino e Reabilitação de Cidadãos Inadaptadas de Leiria), uma obra de 3 milhões de euros, com apoio de cerca de 2,1 milhões de euros no âmbito do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES), que terá capacidade para acolher 30 utentes.
Cristina Meireles, presidente do Conselho de Administração da Cercilei, falou ao JORNAL DE LEIRIA da sua “satisfação” por ver avançar um projecto sonhado há cerca de uma década. Salientou também que a nova infra-estrutura vem dar tranquilidade aos pais, que sentem [LER_MAIS]agora que, depois do seu desaparecimento, os filhos ficarão bem entregues, na companhia de quem já conhecem e que são uma “extensão da família”.
A Cercilei tem uma unidade residencial em Amor, que acolhe dez utentes, e uma outra, em Leiria, que acolhe 12. Para a futura unidade, a nascer nos Marrazes, serão transferidos os 12 utentes do lar de Leiria e serão abertas mais 18 vagas.
O terreno para a construção do novo lar foi cedido pelo município à Cercilei há cerca de três anos.
Cristina Meireles reforça, de resto, o apoio “incansável” da autarquia e da união de freguesias.
Refere também já ter recebido cerca de 400 mil euros da Câmara de Leiria e 100 mil euros do Município de Porto de Mós. E todo auxílio da comunidade será importante, para que “a construção da unidade não retire qualidade ao acompanhamento prestado aos utentes”, frisa a presidente.
O PARES comparticipa com 1,2 milhões de euros, mas a Cercilei assume 1,8 milhões de euros da obra, salienta Cristina Meireles. “Vamos recorrer à banca e o apoio da comunidade é fundamental”, realça a dirigente.
Fundada em 1976, a Cercilei dá resposta a 600 pessoas, através de diferentes valências: unidades residenciais; intervenção precoce, valência educativa, centro de recursos para a inclusão, centro de actividades ocupacionais, formação profissional, empresa de inserção nas áreas da jardinagem e da lavandaria.