Já tem mais de 2 mil assinaturas, a petição do Movimento de Cidadãos por Leiria que pretende travar o Plano de Estratégico de Mobilidade e Transportes proposto pela Câmara Municipal de Leiria.
O documento, que circula em papel e na internet, considera que a intervenção prevista para o centro da cidade agrava os problemas na circulação automóvel e não resolve a tendência de desertificação da zona histórica.
Criado recentemente, o Movimento de Cidadãos por Leiria junta na comissão coordenadora nomes como José Vitorino Guerra, Patrícia Ervilha, Gastão Neves, Fernanda Sobreira, Francisco Marques, Mónica António, José Ferreiro, Ana Cristina Carpalhoso, e Manuela Garcia. Apresenta-se como um "movimento apartidário" e "aberto a todos os que desejam reforçar a participação cívica nos destinos da comunidade".
As principais críticas ao Plano de Mobilidade, que se encontra em discussão pública, condenam "o abate de pinheiros mansos para a construção de um parque de estacionamento subterrâneo no Largo da República; o corte do trânsito no atravessamento em frente da CML; o desvio de grande parte do tráfego para a Rua Dr. João Soares, uma zona de forte concentração de escolas; as dificuldades acrescidas para aceder ao Bairro dos Capuchos, à Avenida Marquês de Pombal e ao Centro Histórico da Cidade; o corte do trânsito na Avenida Heróis de Angola e na Avenida Cidade de Maringá; a supressão de um sentido no Largo 5 de Outubro, na Rua de Tomar e nas Avenidas Nossa Senhora de Fátima e D. João III; a utilização da Avenida General Humberto Delgado como via principal; o aumento das distâncias de circulação entre diferentes pontos da cidade e a transformação de vias secundárias em vias prioritárias".