Quinta da Portela, em Leiria, que resultou da separação da zona do palacete e do jardim da Villa Portela, vai dar lugar a um condomínio de luxo com 137 habitações. A informação consta do processo, que deu entrada na Câmara de Leiria no final do ano passado.
A autarquia avança ao JORNAL DE LEIRIA que “foi pedido licenciamento a 20 de Dezembro de 2023, para construção de edifício de habitação colectiva”. A desenvolver numa parcela com uma área de 17.047 metros quadrados, a urbanização prevê 137 fogos, 86 dos quais de tipologia T3. Estão ainda projectados 15 apartamentos T1, 29 de tipo T2, cinco T4 e dois T0.
De acordo com o semanário Expresso, o projecto é da autoria do arquitecto Miguel Saraiva, cujo atelier (Saraiva & Associados) foi responsável pela intervenção no Edifício Comendador (antigo Grémio), localizado em frente à Quinta da Portela e que também é propriedade de Avelino Gaspar, empresário que detém o Grupo Lusiaves.
O Expresso cita informação da empresa, que não respondeu ao JORNAL DE LEIRIA, segundo a qual o condomínio a erguer na Quinta da Portela – adquirida em 2016 por Avelino Gaspar à família Charters d’ Azevedo – terá três edifícios rência nacional da arquitectura”, destinando-se ao “segmento alto”.
Além dos 137 fogos, o condomínio disporá de 411 lugares de estacionamento (359 privativos e 52 para o público) e uma “plataforma plana (jardim central) que oferece acessibilidade pedestre com ligação às habitações e ao tecido urbano envolvente”, avança o Expresso. Está também prevista uma piscina “em dois patamares” e um parque infantil. O estacionamento será “subterrâneo”.
O presidente da câmara, Gonçalo Lopes, salienta o “nível de maturidade grande” que o processo já tem, com os projectos de arquitectura entregues. “É uma oportunidade para afirmar Leiria como destino de arquitectura e qualidade de vida para o segmento da classe alta, nacional e internacional. É algo novo no mercado a surgir em Leiria”, afirma o autarca, que acredita que este tipo de projectos resulta do “incremento de atractividade” da cidade e do concelho, também fruto da “qualidade de vida que se constrói dia após dia”