O Centro de Recolha Oficial (CRO) do Município de Porto de Mós recolheu, no último ano, 123 cães e 80 gatos.
A estes números, somam-se 41 canídeos e oito felinos nascidos nas instalações, o que perfaz um total de 252 animais acolhidos.
Destes, 133 (78 cães e 55 gatos) acabaram adoptados e 15 foram restituídos aos donos. Houve ainda 28 que morreram (16 eutanasiados devido a doença e 12 de morte natural).
Entre os 123 cães acolhidos no CRO, 48 eram animais errantes, 59 foram entregues no espaço e 16 deixados “abandonados” à porta do canil.
No caso dos gatos, houve 37 capturados por se encontrarem em situação de “errantes” e 38 entregues directamente no CRO.
De acordo com os dados, apresentados na última reunião de câmara pelo vereador Eduardo Amaral, em 2022 houve ainda registo de quatro cães que ficaram “em sequestro”, por terem mordido pessoas.
“A Lei determina que, nessas circunstâncias e quando há queixa, os animais fiquem em isolamento e que sejam depois sujeitos a provas de socialização e treino de obediência antes de serem restituídos ao dono”, explica o vereador, que se manifesta “preocupado” com a situação.
O balanço de actividade do CRO de Porto de Mós revela que, em 2022, o espaço procedeu à vacinação de 162 animais (120 cães e 42 gatos) e à esterilização de 92 (55 canídeos e 37 felinos).
No final do ano, permaneciam no espaço 57 cães e 19 gatos.