O novo ano pastoral na diocese de Leiria-Fátima, que começa em Setembro, ficará marcado pelo início do processo de reorganização, que prevê a criação de unidades pastorais, que juntarão várias paróquias, com o trabalho conjundo dos padres colocados em cada uma. Para já, serão criadas duas unidades, uma em Leiria e outra em Ourém.
“A unidade pastoral (UP) é um agrupamento de paróquias servidas e coordenadas por uma equipapresbiteral, formada por dois ou três sacerdotes, um dos quais é moderador e coordena o trabalho em comum, em que todos são co-responsáveis pelo conjunto das paróquias”, explica a Diocese de Leiria-Fátima em comunicado.
A reorganização agora anunciada prevê criação de 17 UP, sendo que, por agora, avançarão duas: a de Marrazes, que abrangerá também Azoia, Barosa e Parceiros, e a de Ourém, que juna as paróquias de Alburitel, Nossa Senhora das Misericórdias, Nossa Senhora da Piedade e Seiça.
De acordo com o decreto episcopal, a UP de Marrazes terá ao serviço os padres Bertolino Vieira, José Alves e Vítor Mira. Já a UP de Ourém será conduzida por três sacerdores: Jorge Guarda, Joaquim Luís e Nicodemus Moruk.
“Cada paróquia terá sempre um pároco especificamente nomeado, que preside à comunidade paroquial”, esclarece a nota informativa da diocese, segundo a qual, os párocos terão jurisdição canónica “em conjunto (in solidum) para a acção pastoral em todas as paróquias, exercendo em equipa o seu serviço a toda a unidade pastoral.
Os leigos e religiosos de cada paróquia “são convidados a envolver-se neste trabalho comum da sua UP, a partir dos ministérios e serviços que desempenham nas próprias comunidades”, pode ler-se no comunicado da diocese, segundo o qual, esta mudança, “que se pretende transformadora”, é fruto de um processo de “reflexão e discernimento prolongado”.
A regorganização em marcha “marca um passo significativo na renovação da Diocese de Leiria-Fátima, visando uma Igreja mais viva, participativa e fiel à sua missão de anunciar o Evangelho”, acrescenta o comunicado.
Citado nessa nota, o bispo José Ornelas assinala a importância deste processo de “transformação pastoral, que visa assegurar uma maior vitalidade e força missionária nas comunidades paroquiais”.
O titular da diocese apela ainda “à compreensão e colaboração de todos os envolvidos”, reconhecendo as expectativas criadas ao longo deste processo e a necessidade de “um tempo de adaptação para que a mudança seja verdadeiramente transformadora”.