Preocupado com as “situações de desistência” e de emigração dos responsáveis de empresas de diversão itinerante, o presidente da Câmara de Pedrógão Grande enviou uma carta ao presidente da Assembleia da República e ao ministro da Economia lamentando a “inércia dos sucessivos governos face às dificuldades” que afectam o sector e que “colocam em causa a sua sustentabilidade”. Isto apesar de, há três anos, ter sido aprovada por unanimidade na Assembleia da República uma resolução que reconhecia a necessidade de apoiar esta actividade.
De acordo com informação da Câmara de Pedrógão Grande, esta actividade conta com 90 empresas no concelho, empregando 10 a 15% da sua população, sobretudo de forma temporária, nomeadamente pessoas “com dificuldades de inserção no mercado de trabalho, não apenas por factores de baixa formação mas também por questões relacionadas com problemas sociais”.
Na missiva, Valdemar Alves considera que se as recomendações vertidas naquela resolução não forem tidas em conta “estaremos a contribuir para a condenação de uma actividade económica que está sub-explorada e que tem absoluta potencialidade e amplitude para se tornar forte, empregadora e dinamizadora da Região Centro e do País.
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