Um “sucesso”. Foi desta forma que o presidente da Câmara de Porto de Mós classificou o processo de hasta pública para a alienação dos lotes da primeira fase da área de localização empresarial (ALE) da sede do concelho. Dos 35 colocados à venda, foram atribuídos 33, com as empresas envolvidas a preverem a criação de “mais de 300 postos de trabalho”.
“É muito significativo e demonstra a relevância deste investimento para o concelho”, assinalou o presidente da câmara, Jorge Vala, na última reunião de câmara, onde o executivo aprovou a atribuição dos lotes e abertura de um novo processo de alienação para os três que ficaram disponíveis.
Com esta venda, o município estima um encaixe financeiro “próximo dos 4 ME”, parte dos quais (1,3 ME) será alocada à aquisição de terrenos para a segunda fase da ALE.
Segundo Jorge Vala, o município tenciona avançar ainda este ano com o procedimento para a elaboração do projecto de alargamento da ALE, de forma a que o concurso para a obra seja lançado em 2025.
A primeira fase da ALE de Porto de Mós representou um investimento de 6 ME, que contou com um financiamento comunitário de 1,9 ME.
“É um bom dia para Porto de Mós. Há uma série de empresas que vêem dados passos para criar instalações com condições”, enalteceu Rui Marto, vereador do PS, aquando da aprovação da venda dos lotes.
O autarca da oposição deixou, no entanto, dois pedidos à câmara: “que não permita às empresas fazer especulação com os lotes e que não deixe arrastar os projectos que entretanto surjam”, de forma a que a construção possa ser célere.
Dois dos 38 lotes da primeira fase da ALE dois ficaram reservados para o município, um já ocupado com o centro de recolha de animais e outro destinado à instalação de um espaço de apoio empresarial.