Os cursos de Enfermagem e de Educação Básica são os que apresentam maior empregabilidade no Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria), segundo dados actualizados no portal Infoescolas.
A percentagem apresentada pela Direcção-Geral do Ensino Superior é o rácio entre o número de diplomados do curso que se encontravam registados como desempregados no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) no final do ano passado e o número total de diplomados do curso no período 2010/11 a 2013/14.
No IPLeiria, a taxa de desemprego em Enfermagem é de 1,4%, seguindose o curso Educação Básica, com uma taxa de 1,8%. Na área das engenharias, é a Informática (2,6%) e a Mecânica (3,4%) que mais empregam pessoas.
O presidente do IPLeiria, Nuno Mangas, afirma não estar surpreendido com a taxa de empregabilidade dos dois cursos de engenharia. “São duas das áreas de formação mais requisitadas pelos empresários da região, e o facto de a sua empregabilidade ser elevada mostra a sua adequabilidade às necessidades das empresas.”
Quanto à Enfermagem e à Educação Básica, Nuno Mangas salienta que “uma esmagadora maioria dos estudantes que estão nestes cursos ingressaram nos mesmos como primeira ou segunda opção.
Significa que estão no curso porque gostam e na escola que escolheram e isto acaba por ter uma forte influência nos resultados finais, facilitando a sua colocação no mercado”.
No lado inverso, a Terapia Ocupacional tem uma taxa de desemprego de 16,9%, acima da média da área de formação nacional (10,5%). O mesmo se passa com a Administração Pública (16,3%), Design de Ambientes (16%) e Relações Humanas e Comunicação Organizacional (14,4%).
“Há aqui um conjunto de cursos que correspondem a realidades que é importante diferenciar. O curso de Terapia Ocupacional é um curso novo. Estes dados referem-se só a licenciados de dois ciclos de estudos o que nos parece insuficiente para retirar conclusões sobre a taxa de empregabilidade do mesmo.
Por outro lado, quer este quer o de Design de Ambientes são cursos em que, tipicamente, as pessoas trabalham em regime liberal. São profissionais por conta própria.
Daí que é possível que muitos ainda estejam oficialmente em situação de desemprego”, adverte Nuno Mangas.
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