Quando, de acordo com o contrato de financiamento, já devia estar a concluir a obra, a Valoragudo, entidade detida a 100% pela Recilis, pediu a prorrogação do prazo para o início da construção da Estação de Tratamento de Efluentes Suinícolas (ETES).
Ao que o JORNAL DE LEIRIA apurou, na sequência de um ofício enviado em Agosto do ano passado pelo Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER) a solicitar a apresentação de “pedido de pagamento de obra”, a Valoragudo respondeu agora a requerer o adiamento do começo da construção até ao próximo dia 30 de Abril.
David Neves, presidente da Recilis, confirma a solicitação da prorrogação do prazo e que esta “foi concedida”. O dirigente justifica o pedido com a necessidade de “validar” alguns aspectos relacionados com a “viabilidade” e “sustentabilidade” económica do projecto, para que possa ser feita a adjudicação da obra.
O concurso público internacional terminou com uma única proposta, mas, neste momento, a empreitada ainda não foi entregue porque, ao que o JORNAL DE LEIRIA apurou, continua a não haver acordo em relação à tarifa a pagar pelos suinicultores pelo tratamento dos efluentes.
“Temos de esgotar todas as possibilidades para que o projecto possa ser economicamente sustentável”, diz David Neves, defendendo que “uma solução a qualquer preço é uma não solução”.
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