As figuras que se opuseram aos acontecimentos de Fátima, em 1917, vão estar em destaque na visita que o Santuário promove, no dia 1 de Setembro, à exposição temporária “Os rostos de Fátima: fisionomias de uma paisagem espiritual”.
Nesta visita comentada sobre “Os rostos que se opõem a Fátima”, orientada por André Melícias, arquivista do Departamento de Estudos do Santuário, vão estar em destaque “críticos e opositores a Fátima, como Tomaz da Fonseca ou João Ilharco, mas também Artur de Oliveira Santos, administrador do concelho de Ourém e responsável pela prisão dos pastorinhos, em Agosto de 1917”.
Estas figuras “ocupam um dos espaços da exposição temporária, dado o seu papel de relevo na tentativa de destruição da mensagem de Fátima”, informa o Santuário numa nota sobre a iniciativa.
Acrescenta que “este grupo de opositores a Fátima surge na primeira parte da exposição, onde se apresentam nomes que contribuíram para a difusão da mensagem; para a construção e consolidação da ideia de Santuário, naquela que é a sua materialidade concreta e, também, os investigadores e artistas que ajudaram a aprofundar Fátima do ponto de vista teológico, cultural e artístico”.
Esta será a quinta visita temática à exposição “Os rostos de Fátima: fisionomias de uma paisagem espiritual” e terá lugar a partir das 21:15 horas.
Para o dia 6 de Outubro está programada nova visita, que será orientada pelo reitor do Santuário, Carlos Cabecinhas, subordinada ao tema “As celebrações de Fátima: rosto visível da comunidade orante”.
A exposição, que pode ser visitada até 15 de Outubro de 2022, no Convivium de Santo Agostinho, no piso inferior da Basílica da Santíssima Trindade, divide-se em duas partes: a primeira, com sete núcleos, dá a conhecer os rostos em Fátima, procurando responder à questão das fisionomias humanas relevantes na história da Cova da Iria; a segunda, com quatro núcleos, propõe um percurso mais orante e centrado na fé.
A exposição já foi visitada por mais de 27 mil pessoas.