O Gabinete Económico e Social da Região de Leiria (GESRL) vai apresentar, na segunda-feira, a primeira versão do Plano de Acção de curto e de médio prazo, alicerçado em 36 medidas.
Criado a 13 de Abril, em resultado de um memorando de entendimento entre a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, a Associação Empresarial da Região de Leiria e o Politécnico de Leiria, o GESRL elaborou um plano de acção, de curto e de médio prazo, com o contributo de dez grupos de trabalho em que participam personalidades e entidades, públicas e privadas, refere uma nota de imprensa deste gabinete, liderado pelo empresário Jorge Santos.
Este primeiro documento, alicerçado em 36 medidas, assenta em seis objectivos estratégicos: promover a coesão social e o emprego, garantir a protecção “respiratória”, individual e colectiva, reforçar a capacitação dos serviços de saúde e de educação, incentivar e valorizar as actividades empresariais, potenciar as redes colaborativas, identitárias e de coesão regional e reforçar a digitalização da região.
Este gabinete foi criado com o objectivo de elaborar um Plano de Medidas para o Novo Lançamento Económico e Social da Região de Leiria, apoiado em dez grupos de trabalho temáticos e com o envolvimento de personalidades e entidades, públicas e privadas, no processo de discussão, definição, planeamento e execução das medidas, recorda a mesma nota.
“O GESRL prosseguirá o seu trabalho evolutivo de acompanhamento das implicações económico-sociais do contexto de pandemia, procurando propor medidas para dar resposta a esta crise económica e social e tornar a região mais resiliente a crises similares no futuro”.
[LER_MAIS] Segundo o memorando de entendimento, as três instituições pretendem estabelecer uma estratégia comum de apoio económico e social pós-pandemia, que contempla a criação de um gabinete económico e social, e o desenvolvimento de um plano de medidas para o novo lançamento económico e social da região de Leiria, refere uma nota de imprensa da CIMRL.
O objectivo é contribuir para a resposta ao “grave impacto da pandemia de Covid-19 no tecido empresarial e social da região de Leiria, no curto e médio prazo, através de medidas articuladas de base territorial”.
Estas três entidades consideram que os desafios de uma nova ordem mundial gerada pela pandemia “obrigam a recentrar, no imediato, medidas de ajustamento dos sectores económicos estratégicos regionais, identificando novas oportunidades de mercado, mas também de relocalização industrial e de produção mais inteligente, automatizada e digital”.
As medidas apresentadas são justificadas “pela mudança de hábitos de consumo, tendência para a diversidade da forma de trabalho e uma nova vivência em sociedade provocada pelo afastamento social, que provocam impactos evidentes na economia e tornam ainda mais prioritário o incremento digital e o comércio de proximidade, nas mais diversas dimensões”.