Natural de Alcobaça, Gonçalo Byrne foi distinguido pela Universidade do Porto com doutoramento honoris causa, pela “relevância da sua obra, da sua carreira docente, bem como pela sua acção enquanto presidente da Ordem dos Arquitectos”.
A distinção, entregue na quarta-feira, acontece 50 anos depois de o arquitecto ter assinado o primeiro projecto, o conjunto residencial pantera cor-de-rosa em Chelas, Lisboa.
Diplomado pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, Gonçalo Byrne, ex-bastonário da Ordem dos Arquitectos, é autor de “uma extensa obra arquitectónica, reconhecida, nacional e internacionalmente”, refere a Universidade do Porto
Entre as suas obras mais emblemáticas contam-se as requalificações da sede do Banco de Portugal e do Teatro Thalia, em Lisboa, a remodelação do Museu Nacional Machado de Castro, em Coimbra, a requalificação do Castelo de Trancoso, bem como a intervenção da zona envolvente ao Mosteiro de Alcobaça.
Gonçalo Byrne é também autor do projecto do edifício-sede do Governo da Província de Vlaams-Brabant, em Lovaina, na Bélgica, da reitoria da Universidade de Aveiro e da Torre de Controle de Tráfego Marítimo da barra do rio Tejo.
Paralelamente, desenvolveu uma importante carreira como docente como professor convidado em várias universidades e foi presidente do Conselho Directivo Nacional da Ordem dos Arquitectos (2020-2022). Integra, frequentemente, diversos júris de concursos e prémios de arquitectura.
Este é a terceira distinção do género atribuída ao arquitecto, que é também doutor honoris causa pela Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa e pela Universidade de Alghero, em Itália.