Natural de Alcobaça, Gonçalo Byrne é o novo bastonário da Ordem dos Arquitectos. As eleições realizaram-se esta sexta-feira e deram a vitória à lista liderada por Gonçalo Byrne, que vai suceder a José Manuel Pedreirinho.
“Os resultados apurados esta noite, que deverão ser confirmados e considerados definitivos até 08 de Julho, deram a vitória à lista C”, encabeçada por Gonçalo Byrne, refere um comunicado da Ordem dos Arquitectos.
No sufrágio participaram 6.952 arquitectos, ou seja, 27,31% dos eleitores que estão registados no caderno eleitoral, que elegeram os órgãos sociais da Ordem, nacionais e regionais, para o triénio 2020-2022.
A nota adianta que, “pela primeira vez”, há sete órgãos regionais: Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve e regiões autónomas da Madeira e dos Açores.
De um total de 21 elementos que integram a assembleia de delegados, o órgão deliberativo da Ordem dos Arquitectos, a lista C, com o lema “Isto só lá vai com todos”, de Gonçalo Byrne, elegeu nove delegados, seguida pela lista B, “A Ordem és tu”, que elegeu seis delegados. A lista A, “Uma Ordem Presente”, elegeu cinco delegados e a lista D, “Arquitectura Perto”, elegeu um delegado.
Gonçalo Byrne, 79 anos, nasceu em Alcobaça, concluiu a formação na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e é Doutor Honoris Causa pela Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa e pela Universidade de Alghero, em Itália. Foi director do Jornal Arquitectos entre 1985 e 1987 e fundou em 1991 o estúdio Gonçalo Byrne Arquitectos. Leccionou em várias universidades internacionais, como por exemplo Harvard (Estados Unidos), Milão e Veneza, ambas em Itália, e Pamplona (Espanha).
Numa mensagem publicada hoje no portal da Presidência da República na internet, Marcelo Rebelo de Sousa saúda a eleição de Gonçalo Byrne, “cujo percurso conhecemos e admiramos, para conduzir nos próximos anos o destino da Ordem dos Arquitectos”.
O Presidente da República deixa ainda expressos “votos para que a arquitectura em Portugal mantenha e reforce o seu papel fundamental na economia, na cultura e no espaço público”.