Na corrida ao título de Árvore Portuguesa do Ano 2022 está a magnólia que se encontra no jardim da Casa da Criança Rainha D. Leonor, em Castanheira de Pera, e um exemplar de pinheiro-bravo (pinus pinaster aiton), localizado na Mata Nacional de Leiria.
A candidatura da magnólia foi apresentada pela Câmara Municipal de Castanheira de Pera. A árvore encontra-se localizada no jardim da Casa da Criança, uma obra empreendida por Bissaya Barreto na sua terra natal.
Na nota de apresentação da árvore, disponível no site do concurso, é explicado que o jardim, “noutros tempos admirado como um dos mais belos jardins do País”, foi projectado pelo arquitecto Alfredo Duarte Leal Machado em 1939 e construído nos dois anos seguintes.
“No esplendor da floração primaveril, a magnólia é um monumento natural de grande beleza, num postal colorido de Castanheira de Pera”, pode ler-se naquela nota.
Com cerca de 80 anos, a magnólia (magnolia soulangeana) tem oito metros de altura e um tronco com 3,2 metros de perímetro.
Outra das árvores a concurso é um pinheiro-bravo – ao qual foi dado o nome de “guardião d’El Rei”, que “há mais de 200 anos” cumpre o “desígnio” de guardar e propagar a vida na Mata Nacional de Leiria.
O exemplar em causa mede 25,2 metros de altura e tem um tronco com 2,85 metros de perímetro.
“Ao longo da sua existência esta árvore resiliente testemunhou e ultrapassou várias adversidades, como os grandes incêndios de 2017”, descreve a nota de apresentação da candidatura, submetida pelo Centro Pinus.
O texto acrescenta: “Para quem o vê faz soar alto uma mensagem de esperança na regeneração do pinhal histórico: um sementão símbolo do renascimento da Mata do Rei”.
A concurso estão dez árvores, que “fazem parte da história” das localidades a que pertencem. Tal como nos anos anteriores, a eleição é feita através de uma votação online (https://portugal.treeoftheyear.eu), sendo que cada pessoa pode votar em duas árvores.