A Icel, empresa fabricante de cutelarias da Benedita, tem em curso um investimento na ordem dos cinco milhões de euros que contempla a modernização e o aumento da capacidade produtiva.
Iniciado ainda no exercício de 2021, estará concluído antes do final de 2022.
“Na Icel, os investimentos nunca estão concluídos”, diz ao JORNAL DE LEIRIA Nuno Radamanto, explicando que “o que está a ser feito é um processo sem fim, uma aposta contínua na actualização e modernização de todas as áreas do processo produtivo, pois vemos esta estratégia como o motor de uma competitividade cada vez mais forte da empresa”.
O director-geral acrescenta que os objectivos deste constante investimento são o incremento da competitividade, bem como uma cada vez maior flexibilidade na resposta dos diferentes desejos dos diversos mercados.
“A Icel também pretende apostar crescentemente na inovação, e só estando equipada com os mais modernos equipamentos disponíveis poderá ter uma palavra a dizer em ideias inovadoras”, sublinha o gestor.
Mesmo com a pandemia, “felizmente 2021 foi um ano de bons sinais” para a empresa do concelho de Alcobaça.
“Apesar de imensas dificuldades criadas pelo quadro altamente inflacionário que enfrentamos, o ano 2021 foi bastante motivador para a Icel, que viu o seu volume de negócios crescer sensivelmente 27,5% relativamente ao ano 2020”.
Já esse ano reflectiu os impactos da crise sanitária. “Estando a nossa actividade tão intimamente ligada aos sectores da hotelaria e restauração, o ano de 2020, ainda que positivo, foi um ano de abrandamento e retracção”, diz Nuno Radamanto.
Para 2022 as previsões são optimistas. “Pelo nível de encomendas em carteira, e pela análise do momento actual, acreditamos em mais um ano de crescimento”
“No entanto, a pressão inflacionária continua muito forte e, se a tendência se mantiver, haverá óbvios impactos não só na nossa actividade, mas nas economias nacional e mundial”.
“Além disso, as medidas de resposta à pandemia continuam activas, e continuarão a ter impacto negativo no desenvolvimento da actividade económica”, aponta o gestor.