Desde os primeiros dias do ano que está formalizada a criação de uma comunidade energética na Ilha, Pombal.
Para a implantação dos painéis solares, uma empresa local autorizou e disponibilizou a utilização da sua área coberta. Ao todo serão 10 mil metros quadrados de superfície que serão cobertos por células fotovoltaicas e que, segundo o empresário Luís Couto, um dos promotores da iniciativa, permitem a criação da “maior comunidade energética rural, a nível nacional”.
Na primeira fase, serão abastecidos entre 30 a 40 lares, empresas e IPSS, mas o objectivo é alcançar os 200 fogos e empresas.
“A comunidade tem um limite geográfico de actuação num raio de dois quilómetros da unidade de produção, por isso, além da Ilha, esta comunidade chegará às localidades limítrofes de Helenos, Rosados, Casal da Clara, Seixo, Água Formosa e Moital”, refere o responsável.
Durante os próximos meses, será realizada uma campanha de angariação de novos clientes nestas localidades, explicando, pessoalmente, as vantagens para o orçamento – e para o ambiente – de participar e ser cliente.
“Será disponibilizada energia eléctrica mais barata para a comunidade local, que representa ganhos consideráveis para as empresas e para os moradores das aldeias”, sublinha Luís Couto.
A modalidade de fornecimento está voltada para os clientes de baixa tensão, porém, isto não significa que apenas os clientes domésticos possam participar.
As IPSS e as empresas também podem aceder à nova estrutura.
Segundo a legislação vigente, as comunidades energéticas podem também comercializar soluções de média tensão, caso tenha essa capacidade instalada.
A gestão do sistema na Ilha será realizada pela empresa técnica Rewatt, que também será responsável pela gestão técnica.