Os incêndios na União de Freguesias da Friexianda, Ribeira do Fárrio e Formigais e em Espite, na semana passada, terão consumido uma área de cerca de três mil hectares, estima o Município de Ourém num balanço provisório efectuado na última reunião de executivo, esta segunda-feira.
Luís Albuquerque, presidente da câmara, afirmou, numa declaração, que o “Município de Ourém já tem uma equipa no terreno, responsável por fazer o apuramento dos prejuízos, sendo que, até ao momento, há a lamentar o facto de ter ardido uma habitação própria, uma oficina e, aproximadamente, 3.000 hectares de floresta”.
A preocupação agora é que “se evitem momentos como aqueles” que foram vividos, adiantou, ao enaltecer e agradecer a “bravura de todos os que ajudaram a salvar vidas e bens”.
O autarca admitiu que nos “últimos dias” vivenciaram-se “dias muito difíceis” no concelho, “especialmente na União de Freguesia de Freixianda, Ribeira do Fário e Formigais, na União de Freguesia de Matas e Cercal e na Freguesia de Espite”.
“Em nome da Câmara Municipal, quero deixar uma palavra de apreço, coragem e solidariedade para com as famílias e empresas que de alguma forma perderam muitos dos seus bens. Felizmente não há a lamentar a perda de qualquer vida humana, que é o mais importante”, disse o autarca, na declaração.
O presidente expressa ainda “um agradecimento muito especial às populações, que foram heroicas, estando constantemente na linha da frente, mostrando grande espírito de solidariedade e de cidadania”.
“Para todos os elementos do dispositivo de combate e de apoio logístico, o nosso especial agradecimento. Falo nomeadamente de bombeiros, proteção civil, Guarda Nacional Republicana, Exército, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, juntas de freguesia, Insignare, escuteiros, dirigentes e funcionários da Câmara, EDP, Bewater, Altice, instituições particulares de solidariedade social, entre outras”, frisou.
Luís Albuquerque destacou também que, “apesar do investimento feito na prevenção e nos meios de combate”, não foi possível “poupar” o concelho a “este flagelo dos incêndios”.
“Lamentamos, por isso, profundamente que os oureenses tenham passado por momentos de medo e angústia, mas há circunstâncias que, por mais que queiramos, não conseguimos evitar. Mantemos, no entanto, o compromisso de continuar muito vigilantes e de apoiar aqueles que viram os seus bens consumidos pelas chamas”, garantiu