Ana Sofia Reboleira, natural de Caldas da Rainha, professora da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e investigadora no Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais, é a responsável pela investigação distinguida com o segundo lugar do Prémio Fundação Belmiro de Azevedo 2023, avançou esta faculdade em comunicado.
“Barrocal-Cave: Conservation, monitoring and restoration assessment of the world-class cave biodiversity hotspot in Portugal”, cuja instituição proponente foi a Faculdade de Ciências.ID – Associação para a Investigação e Desenvolvimento de Ciências, tem como fim a conservação da Gruta do Vale Telheiro, situada na zona do Barrocal do Algarve, recentemente reconhecida como um local de interesse mundial de biodiversidade subterrânea.
Segundo a Fundação para a Ciência e a Tecnologia, o financiamento atribuído é de 163.883 euros, para produzir “informação útil para a protecção da gruta e para a sua futura avaliação ecológica; garantir a sua sustentabilidade e o enquadramento legal para a proteção deste habitat e das espécies mais relevantes”.
O primeiro lugar do Prémio foi atribuído ao projeto da investigadora Bruna Raquel Figueiredo Oliveira, da Universidade de Aveiro, “CCforBio – Conservation corridors in woodlands: A win-win for biodiversity, wood production, and carbon sequestration”, com um financiamento de 207.698 euros.
Nesta edição do Prémio Fundação Belmiro de Azevedo 2023 foram avaliadas 44 candidaturas e “o apoio financeiro a conceder aos dois projetos vencedores totaliza 371.581 euros e cada uma das Fundações irá financiar 50% do total do prémio”.