Jorge Vala quer colocar Porto de Mós no mapa. E, para tal, afirma que o concelho não pode “continuar enredado em si próprio, ignorando a realidade à sua volta, na lógica do orgulhosamente sós”.
“A partir de hoje passaremos a ser mais interventivos”, acrescentou o autarca, que tomou posse como presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós no passado dia 18.
“O nosso concelho tem tido muita dificuldade de afirmação da sua identidade e potencial de turismo de natureza”, reconheceu, revelando que será dada “prioridade” à criação da “imagem de marca Porto de Mós – Turismo de Natureza e de sinergias entre os vários agentes no terreno”.
A qualidade de vida e a fixação de pessoas serão outras prioridades para o mandato que agora começa. [LER_MAIS] Jorge Vala sublinhou ainda que o investimento tem de passar pela formação, de modo a garantir “melhor qualificação” assegurando, assim, “maior competitividade das empresas” e, consequentemente, “ganhos de produtividade assentes na investigação e inovação”.
O autarca prometeu ainda lutar para que todos os cidadãos tenham acesso aos cuidados primários de saúde e reforçar a rede de saneamento básico, sem esquecer a promoção do envelhecimento activo.
A presidir a Assembleia Municipal está Clarisse Louro, que frisou o facto de em 308 municípios, apenas quatro mulheres tenham sido eleitas para este cargo e que expressou o desejo que que os trabalhos “decorram com educação, respeito por todos, sem nunca beliscar a saudável e democrática diversidade de opiniões”.