Inês Botas, jovem originária da Abadia, Cortes, no concelho de Leiria, foi morta na cidade da Beira, Moçambique, onde se encontrava a trabalhar para a empresa Ferpinta.
De acordo com uma nota da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa falou esta manhã com a família de Inês Botas. O Presidente da República "transmitiu sentidas condolências neste momento difícil, de luto, para a família".
O secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, disse à agência Lusa que a jovem estava desaparecida, que "os alegados suspeitos do rapto terão sido detidos pelas autoridades" e que "há um conjunto de diligências de investigação em curso".
José Luís Carneiro adiantou que os serviços consulares estão em contacto com as autoridades policiais moçambicanas e com a família e que será prestado "todo o apoio", incluindo apoio à realização da autópsia e posterior trasladação para Portugal.
A Associação Fazer Avançar, de que Inês Botas era associada, e voluntária, publicou nas redes sociais uma mensagem em que presta homenagem à jovem de 28 anos:
"Ainda em choque, comunicamos a todos os nossos associados que a nossa Inês Botas faleceu em Moçambique. A Inês era a alegria de todas as salas em que estivesse presente e é uma injustiça tremenda ela já não estar connosco. A Inês foi uma pessoa muito importante para a AFA e para as nossas vidas. Cresceu connosco. O mundo é um sítio em que, por vezes, parece impossível escapar à maldade humana. O nosso pensamento está neste momento exclusivamente com a família da Inês que, como ela, fazem parte de nós e tanto deram à AFA".
Última actualização: 16:27 (30 Dezembro 2017).