Promovido pelo Município de Leiria em parceria com a Associação Portuguesa de Crianças Sobredotadas e com a Escola de Educação e Ciências Sociais do Politécnico de Leiria, o Município de Leiria iniciou a oitava edição do Programa Investir na Capacidade (PIC), que pretende desenvolver o potencial das crianças e jovens nas áreas cognitiva, emocional e interpessoal.
Destinado a 25 crianças sobredotadas das escolas do 1.º ciclo do concelho de Leiria, o programa oferece actividades lúdico-pedagógicas diversificadas que visam contribuir para uma melhor adaptação ao meio escolar e apoiar pais e professores.
Anabela Graça, vereadora da Educação, salienta que a “escola preocupa-se especialmente com as crianças que estão em risco, ao nível da aprendizagem”, mas “estas crianças também estão em risco muitas vezes, porque têm dificuldades em se adaptarem ao meio escolar, têm até dificuldade em se adaptarem ao grupo turma”.
Um programa da rádio, aulas de dança, aulas de laboratório, visitas a museus, cinema ou robótica são algumas das actividades que se irão desenvolver ao longo de 16 sessões quinzenais até ao dia 22 de Junho de 2024.
A vereadora destaca que o PIC desafia as crianças a “expandir os seus talentos e ultrapassar as suas dificuldades, com vista a promover a integração na escola, família e comunidade”, ao mesmo tempo que promove a “reflexão e a capacitação de famílias e docentes para uma melhor compreensão da temática da sobredotação”.
Nesta edição foram admitidos 25 dos 108 alunos sinalizados por 26 professores das escolas do concelho, a partir de um protocolo de triagem desenvolvido pela Associação Portuguesa de Crianças Sobredotadas.
Considerando que as “famílias necessitam muito de apoio”, a vereadora anunciou que o programa inclui este ano um dia de formação para os pais, de modo a melhorar a sua capacitação.
“Agora vamos também trabalhar com os professores destes alunos. Isto é, uma ligação entre os técnicos, os especialistas e os professores para perceberem qual é o impacto que este programa está a ter no dia-a-dia da criança e perceber o que é que os professores podem fazer no sentido de colaborarem com o programa.”, acrescenta.