Entre Janeiro e Novembro do ano passado (últimos dados disponíveis), Portugal exportou cerca de 13,2 milhões de euros em aves domésticas vivas (galos, galinhas, patos, gansos, perus, peruas e pintados).
Perto de metade deste valor foi assegurado pelo distrito de Leiria, que vendeu ao exterior quase 6,2 milhões de euros.
Os dados, facultados ao JORNAL DE LEIRIA pelo Instituto Nacional de Estatística, revelam que as exportações deste grupo com origem no distrito cresceram no período em análise 11,6% face ao período homólogo, quando as exportações ascenderam a 5,5 milhões de euros.
Entre Janeiro e Novembro de 2021, o distrito, nomeadamente o concelho do Bombarral, exportou aves vivas sobretudo para Espanha, que comprou 5,7 milhões de euros.
[LER_MAIS] O concelho de Leiria também exportou para o país vizinho (cerca de 304 mil euros).
Mas Leiria enviou igualmente aves vivas para destinos como São Tomé e Príncipe (50 mil euros), Cabo Verde (43 mil) ou mesmo Guiné.
Para este mercado, as exportações somaram 6.800 euros, o que traduz uma subida de 237% face a 2020.
De Leiria seguiram ainda patos, gansos e outras aves vivas para destinos longínquos como o Chile (4.500 euros) ou mesmo Singapura (7.900 euros).
No que toca a aves vivas, e olhando agora para as exportações nacionais, Espanha foi no ano passado o principal mercado, tendo absorvido 7,1 milhões de euros, menos 9,6% do que entre Janeiro e Novembro de 2020.
Portugal também exporta aves não cortadas, frescas ou refrigeradas e nos primeiros onze meses do ano passado vendeu um total de 16,6 milhões de euros, mais 67% do que em 2020.
Espanha foi o principal destino das galinhas e galos (14,1 milhões de euros), já o principal destino dos perus e peruas foi o Benim (42 mil euros).
No que toca a aves refrigeradas, as exportações do distrito são pouco significativas: vendeu no ano passado quase 56 mil euros, tendo como principal destino Espanha. Leiria foi o concelho que assegurou estas exportações.