Desde que, em Setembro de 2013, a CP alterou a sua oferta na linha do Oeste, reforçando as ligações a Coimbra e introduzindo novos horários, a procura não tem parado de crescer. Em 2014, o número de passageiros subiu quase 10% face ao ano anterior. Já este ano e tendo em conta os dados apurados até Outubro, registou-se uma subida de 5,6% comparando com o período homólogo de 2014.
Os dados facultados pela CP ao JORNAL DE LEIRIA evidenciam ainda que, desde a introdução do novo modelo de oferta, houve também um aumento do rendimento (receita) da linha (de 898 mil euros, em 2013, para 978 mil euros, em 2014) – tendência que se mantém no presente ano – , e uma redução dos custos, que, nos dois últimos anos, caíram 7,3% (de 6,1 para 5,7 milhões de euros).
Olhando para estes dados, a pergunta que se impõe é: se com uma “simples” alteração da oferta se produziram estes resultados, o que poderá acontecer se a tão reclamada modernização da linha do Oeste vier a ser uma realida
Em 2014, a obra foi considerada no Plano Estratégico dos Transportes e Infra-Estruturas (PETI) como um dos 59 projectos prioritários, a concretizar até 2020, com um investimento previsto de 135 milhões de euros.
Em causa está a modernização dos troços Meleças-Caldas da Rainha e Caldas da Rainha-Louriçal, que inclui a electrificação e a implementação de sistemas de sinalização electrónica, telecomunicações, controlo de velocidade e comunicação solo-comboio e a criação de desvios activos e de pontos de cruzamento.
A supressão e reclassificação de passagens de nível, a renovação pontual da via e a remodelação de edifícios e de plataformas de passageiros em estações e apeadeiros são outras das intervenções previstas.
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