Dunas, areia e calor. É com eles que Ricardo Porém terá de lidar nos próximos dias, quando participar no Rali de Marrocos, prova pontuável para o Mundial de todo-oterreno.
O arranque é já na segunda-feira e o piloto de Leiria está confiante numa grande exibição. No entanto, sabe por experiência própria que para consegui-lo terá de estar particularmente focado, pois nas provas de automobilismo – e sobretudo no deserto – em cada esquina há uma armadilha.
Depois de ter sido campeão nacional de todo-o-terreno em 2014, Ricardo Porém tinha alguns projectos em mão, optando por não se inscrever no campeonato de 2015.
Regressou no início deste mês na Baja de Idanha, penúltima prova da competição portuguesa, mas acabou por não chegar ao fim devido a problemas mecânicos na Toyota
Hilux Overdrive com que reapareceu nos estradões.
Nada que lhe tire o ânimo, ainda assim. É que para a semana que vem tem um daqueles
desafios que lhe enchem as medidas e com os quais sonha “todos os dias”. Serão cinco dias de prova, mais de dois mil quilómetros a percorrer, dos quais quase 1.500 em troços
cronometrados, e cerca de 300 participantes.
No fundo, uma completa aventura em pleno deserto marroquino. Ricardo esteve presente no edição de 2013, mas então a prova não era pontuável para o Mundial.
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