Luís Amado, antigo ministro da Defesa e dos Negócios Estrangeiro natural de Porto de Mós, é o nome escolhido para liderar o Conselho Geral e de Supervisão da EDP.
O antigo governante irá, assim, substituir Eduardo Catroga que, desde 2012, presidia àquele órgão, onde estão representados os accionistas e que tem como missão ajudar a delinear a estratégia da empresa.
A proposta com os nomes da futura comissão executiva, que continuará a ser presidida por António Mexia, e dos restantes órgãos sociais da EDP constam de um comunicado da eléctrica enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que está a ser citado por vários órgãos de comunicação social.
A votação da proposta ocorrerá na próxima Assembleia Geral da EDP, convocada para o dia 5 de Abril pelos grandes accionistas da eléctrica: China Three Gorges, Oppidum Capital, Senfora, BCP e Sonatrach.
De acordo com o Expresso, uma das grandes novidades é a que haverá duas mulheres na comissão executiva: Maria Teresa Isabel Pereira e Vera Pinto Pereira. Segundo a edição online do jornal, a convocatória da Assembleia Geral diz que será analisada uma proposta para aumentar o conselho de administração executivo de oito para nove elementos para cumprir a quota de 20% de mulheres nos órgãos de administração e fiscalização das empresas cotadas em bolsa.
A EDP considera ainda necessário, para cumprir a lei, "dispor de maior flexibilidade no que respeita ao número de membros que integra o Conselho de Administração Executivo da EDP" e, por isso, considera adequado alargar esse número de oito para nove membros, o que implica uma alteração aos estatutos da sociedade.
O Conselho Geral e de Supervisão manterá 21 membros. Será presidido por Luís Amado e manterá Celeste Cardona, que foi cabeça-de-lista do CDS-PP por Leiria em eleições legislativas.